Composição: Hércules Mota e Vanderlei Pequeno
Abençoada a mão que cria, brilha,
planta, cede e constrói….e constrói…
Por vezes me pego pensando como é possível?
Então, dói…e como dói…
Saber que o rebento do ato,
que de fato gera a vida, traz… e traz demais…
Papoulas infelizes, sem raízes
impassíveis, tão banais…..eventuais…
Canta essa canção
Sua semente lança no vento
Paz, não há mais lugar no tempo
Sem a razão…
Abençoada a mão fria
que se estende para todos nós…
e nossa voz….
Se cala ante o fato do descaso,
do maltrato e do caos… e dos caos….
Saber que o rebento do ato,
que de fato gera a vida traz…
e traz demais….
Rainhas de marquises com seus filhos
nas esquinas e sinais…ficam pra trás…
Canta essa canção
Sua semente lança no vento
Paz, não há mais lugar no tempo
Sem a razão…